Deepfakes: Como Funcionam, Seus Riscos e Impactos na Sociedade e no Mercado

Evidjuri
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Inteligência Artificial
02/05/2025
Deepfakes: Como Funcionam, Seus Riscos e Impactos na Sociedade e no Mercado
Embora o uso de efeitos especiais em produções audiovisuais não seja novidade, o grande diferencial do deepfake está na sua acessibilidade.

Os deepfakes são vídeos ou áudios manipulados por meio de inteligência artificial para criar representações falsas de pessoas, colocando-as em situações que nunca ocorreram. Essa tecnologia utiliza redes neurais profundas e aprendizado de máquina para substituir o rosto ou a voz de uma pessoa por outra, de forma incrivelmente realista.

Embora o uso de efeitos especiais em produções audiovisuais não seja novidade, o grande diferencial do deepfake está na sua acessibilidade. Com a tecnologia atual, qualquer pessoa com habilidades básicas em programação e um bom processador gráfico pode criar vídeos adulterados, o que torna essa prática muito mais comum e barata do que no passado.

O termo "deepfake" surgiu em 2017, quando um usuário do Reddit começou a divulgar vídeos pornográficos falsos com celebridades. Esses vídeos incluíam os rostos de famosas, como Gal Gadot e Emma Watson, em corpos que não eram delas, mas as imagens eram tão convincentes que geraram repercussão. A partir de então, a expressão passou a ser utilizada para descrever qualquer conteúdo manipulado por IA com o objetivo de enganar o espectador.

Como deepfakes são criados?

Para a criação de um deepfake, utiliza-se um software baseado em aprendizado de máquina, que é alimentado com uma grande quantidade de imagens e vídeos de uma pessoa real. O algoritmo processa essas imagens, "aprendendo" como o rosto dessa pessoa se move e reage à luz, sombras e expressões. Com essas informações, a IA é capaz de "costurar" o rosto de uma pessoa sobre o corpo de outra, gerando o vídeo falso.

O processo exige um volume significativo de dados visuais e capacidade computacional, mas as ferramentas disponíveis hoje tornam isso relativamente simples. Com algoritmos de código aberto e GPUs (unidades de processamento gráfico) mais acessíveis, a barreira de entrada para a criação de deepfakes foi consideravelmente reduzida.

Fonte: Época Negócios

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